segunda-feira, 24 de setembro de 2007
APRESENTAÇÃO
Fizemos uma abordagem geral sobre o tema. Espero sinceramente que não seja mais um mero "artigo triste". Ao ler, tente imaginar o dia-a-dia dessas pessoas que vivem como animais, mas são como nós... seres humanos.
Kamilla Quadros Carvalho
Trabalho apresentado a disciplina de redação, sobre a coordenação e orientação do professor Celso Flexa.
INTRODUÇÃO
A África recebe cerca de um terço do total de ajuda dada por governos em todo o mundo, de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Boa parte da ajuda vem com condições, ou seja, os governos que a recebem têm que implementar determinadas políticas para recebê-la ou gastar os recursos comprando bens e serviços do país doador. O Banco Mundial alega que a ajuda é muito mais eficaz e menos vulnerável à corrupção quando atrelada à melhoria da forma de governar. Houve uma redução drástica nos gastos dos países ricos em ajuda no final da década de 90.
O continente é rico em recursos naturais como minérios, madeira e petróleo, mas o comércio com o resto do mundo costuma ser difícil. Entre as causas estão infraestrutura precária, instabilidade governamental, o impacto da Aids na população em idade economicamente ativa e a corrupção. Segundo a Transparência Internacional, oito dos 20 países onde há maior corrupção são africanos e o país na África Subsaariana onde o problema é menos grave é a África do Sul, em 44ª lugar no ranking. Países mais pobres e ONGs como a Oxfam também alegam que as regras de comércio internacional são injustas.
De acordo com os americanos, os africanos em geral são membros não-civilizados de tribos. E de fato isso não foge muito da realidade. A África é o local ideal para a proliferação de doenças e instalação de cortiços, tráfico de diamantes, crime e fezes. Em muitos países africanos fica evidente o grande fosso da miséria humana.
ONG's
Sabendo disso, várias organizações não governamentais, ONG’S, ofertam subsídios à África na resolução de seus problemas sociais, como a desnutrição, a miséria e na luta contra doenças. Como exemplos dessas organizações, temos: Africare, DATA, PLAN, ACTION AGAINST HUNGER, CARE, dentre outros. Todas essas dependem da ajuda de pessoas e empresas para a arrecadação da renda necessária, que ocorre por meio de campanhas com o escopo de arrecadar verbas, gêneros alimentícios ou algumas vezes roupas, sendo as mesmas usadas ou não.
Além das ONG’s, a ONU, Organização das Nações Unidas, tem auxiliado a África na resolução de seus problemas por meio de ajuda financeira e missões de paz. A crise africana choca a comunidade internacional há décadas e diversos planos econômicos de auxílio externo foram elaborados nesse meio tempo, visando melhorar as condições sociais da população.
O GOVERNO E A ECONOMIA
Já foram registrados muitos conflitos de caráter político, pode-se dizer que a maioria dos países possui governos democraticamente eleitos, mas há exceções como a Somália que nem se quer tem um estado organizado, o Saara Ocidental que é ocupado por Marrocos. As eleições freqüentemente são consideradas sujas por fraude, ainda existem situações em que o presidente ou o partido está no poder há dezenas de anos, como a Líbia e o Zimbábue.
Em geral, os governos africanos são presidencialistas, com as exceções de três monarquias, que são Lesoto, Marrocos e Suazilândia, e os citados anteriormente.
Essa desorganização do governo, influência na economia do continente, apesar de: produzir metade da produção de cacau, mandioca, cravo e pita; um-terço da produção de urânio; 20% das reservas de cobre; 90% do cobalto; três-quartos do ouro; ter a maior reserva de titânio; produzir quase todo os diamantes; e ter Libéria, Gana e Nigéria como os maiores exportadores de madeira de lei.
Boa parte da riqueza mineral é explorada pelas multinacionais, e parte da industrialização é localizada no sul do continente.Ou seja, é um país rico de minerais, mas que pela falta de organização é explorado por outros países e acaba ficando na miséria, sendo considerado um país abaixo da linha de pobreza com menos de um dólar por dia, com dois-treços dos portadores de HIV, e participa de apenas 2% das transações comerciais do mundo. Isso é inaceitável, um país gigantesco, com riquezas, ser tão pobre e desestruturado.
A QUESTÃO DA TERRA
Nos últimos anos, há indícios perturbadores das intenções do governo a esse respeito: o estreitamento do programa de redistribuição de terras, carro-chefe para reverter a estrutura distorcida herdada do apartheid; a promoção de uma elite comercial rural negra, em detrimento da grande população de trabalhadores sem terra; a atitude laissez-faire face às crescentes reivindicações da sociedade civil para resolver a crise agrária no país.
A reforma agrária é essencial, não apenas em termos de uma reparação histórica aos séculos de dominação colonial, mas também para o processo de construção democrática da nação africana. Somente a reforma agrária pode modificar as relações sociais e econômicas nas áreas rurais; um ponto central na luta democrática-nacional para transformar as formações coloniais de classe, que combinam desenvolvimento capitalista com opressão social.
DOENÇAS E EPIDEMIAS
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), o coreano Wook Jong-Lee, criticou a "lentidão" dos líderes mundiais no combate às doenças na África, defendendo mais investimentos para o setor: “A demora da resposta mundial contra as doenças na África contrasta com a necessidade da população de ter acesso a saneamento básico”.
FOME
A fome é devida ao fato de super população. Também não é verdade! Há países muito populosos, como o Japão, onde todos os habitantes têm, todo dia, pelo menos uma quantidade mínima de alimentos e países muito pouco habitados, como a Bolívia, onde os pobres de verdade padecem fome!
No mundo há poucas terras cultiváveis! Também não é verdade. Por enquanto, há terras suficientes que, infelizmente, são cultivadas, muitas vezes, para fornecer alimentos aos países ricos!
Até quando nos vamos ver matérias como essa “As vítimas sob maior ameaça vivem em Moçambique, Angola, Zimbábue, Zâmbia, Lesoto, Maláui e Suazilândia - países que tiveram suas safras agrícolas praticamente reduzidas a zero por causa de catástrofes naturais, como secas e inundações, e instabilidades políticas”. O problema da África é de todos nós, pois enquanto estamos jogando comida fora pessoas estão morrendo de FOME!
DEVEMOS TER PELO MENOS O MÍNIMO DE SENTIMENTO HUMANITÁRIO E PENSARMOS NUMA MANEIRA DE AJUDAR AS PESSOAS QUE PASSAM FOME HOJE NO MUNDO!
Existem imagens que falam mais que muitas frases ou palavras, por isso, não vamos comentar estas fotos. Apenas veja-as e tenha um momento de reflexão e ore pelos povos da África…ORE.
Janaina Quadros